"E não se diga que, se sou professor de
biologia, não posso me alongar em considerações outras, que devo apenas
ensinar biologia, como se o fenômeno vital pudesse ser compreendido fora
da trama histórico-social, cultural e política. Como se a vida, a pura
vida, pudesse ser vivida de maneira igual em todas as suas dimensões na
favela, no cortiço ou numa zona feliz dos 'Jardins' de São Paulo. Se sou
professor de biologia, obviamente, devo ensinar biologia, mas ao
fazê-lo, não posso secioná-la daquela trama."
Paulo Freire, Pedagogia
da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário